O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu em plenário nesta terça-feira que o goleiro Bruno, solto em 21 de fevereiro por decisão do ministro Marco Aurélio Mello, deve voltar à prisão. Na sessão, 3 dos 5 ministros da Primeira Turma do STF votaram pelo não reconhecimento do habeas corpus concedido a Bruno.
Atualmente, Bruno é contratado pelo Boa Futebol Clube, time da segunda divisão de Varginha, em Minas Gerais. Diversos patrocinadores do clube mineiro reincidiram os contratos devido a contratação do goleiro.
Na última quinta-feira, o procurador geral da República Rodrigo Janot pediu ao STF a revogação da decisão que colocou o goleiro em liberdade.
Para Janot, a própria defesa contribuiu para o eventual prolongamento do prazo para julgamento da ação. “Anote-se que a execução provisória da pena se deu a pedido da própria defesa, na ocasião do recurso de apelação. Isso reforça a ausência de prejuízo ao sentenciado, que pode postular os benefícios previstos na Lei de Execução Penal”, escreveu.
Bruno foi condenado em primeira instância a 22 anos e três meses de prisão pelo assassinato de Eliza Samudio, com quem teve um filho. Na decisão liminar de fevereiro, o ministro Marco Aurélio determinou que Bruno poderá aguardar o julgamento dos recursos da condenação em primeira instância em liberdade.
Fonte: Veja.com
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